Dominante em TVs há cinco anos, os displays de plasma estão prestes a desaparecer do mercado após Samsung, Panasonic e, mais recentemente, LG abandonarem a produção de telas com a tecnologia. A partir de 2015, não haverá mais novos televisores de plasma sendo vendidos. Entenda por que os fabricantes seguem essa tendência e qual a consequência para o consumidor.
LG é a última das grandes marcas a interromper a fabricação de TVs de plasma.
TVs de plasma estão sendo substituídas há tempos por aparelhos com painéis de LCD. Telas de cristal líquido tiveram seu preço reduzido nos últimos anos, tornando-as a tecnologia ideal para equipar televisores com baixo consumo de energia e de fabricação simplificada – especialmente depois da chegada da iluminação por LED, que aumenta a eficiência energética e deixa o produto mais fino se comparada com a antiga CCFL.
Contudo, o próprio LCD-LED já tem seu sucessor. Telas de OLED são a mais nova tendência da indústria, pois permitem criar TVs consideravelmente mais finas do que as de LCD, porque eliminam várias camadas de filtragem da luz. Nessa nova tecnologia, as lâmpadas LED são feitas de materiais orgânicos, mais flexíveis e que dispensam o cristal líquido para gerar a imagem final.
O único entrave para a popularização do OLED ainda é o preço, mas a expectativa é de que Samsung, Panasonic e LG lancem novos modelos de TVs desse tipo nos próximos dois anos para ganhar escala. Quanto mais elas forem vendidas, mais chances de o preço cair rapidamente. Assim, o abandono do plasma serve também para dedicar esforços a uma tecnologia melhor e que pode render mais faturamento para os fabricantes.
Outros fatores que levam ao fim do plasma em TVs é também a dificuldade em fazer telas do tipo com resolução 4K e preço acessível. O novo tamanho de imagem ainda é novo e há pouco conteúdo feito para explorar todo seu potencial, mas, assim como os monitores CRT deixaram de existir por causa de sua baixa resolução (e consumo energético), o plasma dá lugar ao LCD-LED e OLED também porque não dá conta de suprir uma demanda de qualidade dos consumidores.
Enquanto isso, vale ficar de olho em promoções envolvendo TVs do tipo nas compras de Natal. Caso você não pretenda adquirir um modelo Ultra HD, as telas de plasma ainda servem bem ao consumidor mediano, que só quer aproveitar uma tela grande, de até 150 polegadas, por um preço que pode compensar.
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