Aos 91 anos de idade, morreu na última sexta-feira, 14 de dezembro, Norman Joseph Woodland. O nome pode não vir à cabeça, mas sua invenção está exposta até hoje em centenas de produtos ao seu redor. Woodland foi um dos responsáveis pela criação do código de barras.
A ideia principal para a criação deste tipo de representação gráfica de dados numéricos, surgiu a partir do desejo de um executivo, dono de supermercado. O supermercado precisava que seus produtos pudessem ser categorizados por meio de códigos. Com esta necessidade em mãos, Joseph Woodland uniu esforços com outro estudante da universidade de Drexel, Bernard Silver, para a concepção desta tecnologia.
Os primeiros rascunhos do código de barras utilizavam luz ultravioleta e até tinta fluorescente. Os esboços iniciais exibiam uma figura circular, diferente do retângulo que foi adotado logo depois, pois o círculo permitiria que a leitura do código acontecesse independentemente do ângulo de visão. A patente então estava criada e foi vendida por algo próximo de US$ 15 mil – R$ 30 mil, aproximadamente.
Hoje já temos uma segunda forma de código de barras, conhecido como QR Code. Diferente da invenção de Norman, o QR Code permite que textos assumam a forma de um quadrado com pequenos pontos. Para sua leitura, basta uma câmera de celular, que também é capaz de ler os códigos de barras dos anos 70.O projeto não conseguiu chamar muita atenção, mas quando Woodland começou a trabalhar na IBM, conheceu um leitor que utilizava tecnologia laser. Deste momento em diante, estamos falando do ano de 1973, seu projeto finalmente começou a tomar forma e se popularizar ao redor do mundo.
Norman Woodland morreu na cidade de Edgewater, no estado americano da Nova Jersey, por complicações do Mal de Alzheimer.
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