iPad 4 com acesso 3G chega a custar R$ 350
Um tablet com acesso à rede móvel 3G pode custar entre R$ 300 e R$ 350 mais caro que o mesmo modelo apenas com conexão Wi-Fi, conforme dados da consultoria Gfk baseados na mensuração das vendas no varejo brasileiro. É o caso do iPad 4, que chegou ao Brasil na última sexta-feira (14). A versão apenas com Wi-Fi e memória de 16 GB custa R$ 1.750. O mesmo modelo com acesso 3G é vendido por R$ 2,1 mil.
A conveniência de ter acesso à internet independente da localização ainda não está amadurecida no mercado brasileiro, conforme Attila Belavary, analista da IDC Brasil. “É um adicional no preço que o usuário não vê necessidade em pagar. No início, tínhamos a percepção de que o consumidor ia comprar o tablet 3G pelo uso mais flexível. Hoje, vemos um cenário diferente. Os tablets abaixo de R$ 500 já representam quase metade do mercado. Se o fabricante adicionar a conectividade 3G, ele teria que cobrar quase o dobro do valor”, explica.
Conforme a Gfk, poucos fabricantes no Brasil oferecem tablets com ambas as opções de acesso à internet. “O mercado de tablets está crescendo muito no Brasil em todos os segmentos. Porém, os modelos apenas com Wi-Fi crescem mais porque mais marcas populares estão entrando no mercado, o que torna os produtos mais acessíveis de uma forma geral”, explica Claudia Bindo, gerente da divisão de telecom da Gfk.
Ao considerar todos os tablets apenas com Wi-Fi vendidos no Brasil em outubro, a média de preço é de R$ 620. Já os aparelhos que incluem a opção 3G têm preço médio de R$ 1,4 mil. “A utilização e as características de um produto 3G são diferentes, inclusive em termos de comercialização porque existe o fator do plano de dados da operadora”, explica Claudia.
A conveniência de ter acesso à internet independente da localização ainda não está amadurecida no mercado brasileiro, conforme Attila Belavary, analista da IDC Brasil. “É um adicional no preço que o usuário não vê necessidade em pagar. No início, tínhamos a percepção de que o consumidor ia comprar o tablet 3G pelo uso mais flexível. Hoje, vemos um cenário diferente. Os tablets abaixo de R$ 500 já representam quase metade do mercado. Se o fabricante adicionar a conectividade 3G, ele teria que cobrar quase o dobro do valor”, explica.
Conforme a Gfk, poucos fabricantes no Brasil oferecem tablets com ambas as opções de acesso à internet. “O mercado de tablets está crescendo muito no Brasil em todos os segmentos. Porém, os modelos apenas com Wi-Fi crescem mais porque mais marcas populares estão entrando no mercado, o que torna os produtos mais acessíveis de uma forma geral”, explica Claudia Bindo, gerente da divisão de telecom da Gfk.
Ao considerar todos os tablets apenas com Wi-Fi vendidos no Brasil em outubro, a média de preço é de R$ 620. Já os aparelhos que incluem a opção 3G têm preço médio de R$ 1,4 mil. “A utilização e as características de um produto 3G são diferentes, inclusive em termos de comercialização porque existe o fator do plano de dados da operadora”, explica Claudia.
| Operadora | Pós-pagos | Pré-pagos |
|---|---|---|
| Claro | De R$ 29,90 (300 MB)* até R$ 200 (10 GB)* por mês. | Um dia de web de 80 MB por R$ 2. |
| Oi | De R$ 15 (150 MB)* até R$ 60 (5 GB)* mensais. | De R$ 1,90 por dia (50 MB por) até R$ 59,90 (500 MB) por mês. |
| Tim | R$ 49,90 (800 MB)* por mês. | Não oferece. |
| Vivo | De R$ 29,80 (300 MB)* até R$129,90 (10 GB)* mensais. | Não oferece |
| *Limite de download mensal em Megabytes ou Gigabytes. No plano pós-pago, caso o limite seja superado, o consumidor pode adquirir um pacote extra ou ter a velocidade de acesso reduzida até o fechamento da fatura do mês. | ||
Planos pré-pagos
Em outubro, 95% dos tablets vendidos no Brasil foram comprados sem um plano de dados atrelado, conforme a Gfk. “As operadoras encontram dificuldade em vender planos de dados adicionais aos usuários que já pagam um pacote para seu smartphone. Além disso, a operadora não consegue subsidiar o tablet como o smartphone porque não tem o serviço de voz. Enquanto as operadoras não conseguirem fazer um plano para diversos dispositivos, os usuários terão resistência em pagar por mais um plano”, disse Belavary.
Em outubro, 95% dos tablets vendidos no Brasil foram comprados sem um plano de dados atrelado, conforme a Gfk. “As operadoras encontram dificuldade em vender planos de dados adicionais aos usuários que já pagam um pacote para seu smartphone. Além disso, a operadora não consegue subsidiar o tablet como o smartphone porque não tem o serviço de voz. Enquanto as operadoras não conseguirem fazer um plano para diversos dispositivos, os usuários terão resistência em pagar por mais um plano”, disse Belavary.
Por isso, operadoras no Brasil lançaram planos pré-pagos para tablets, que permitem ao usuário recarregar a franquia de internet conforme seu uso. Nesses planos, o usuário compra um chip 3G, que funciona apenas para dados, e faz as recargas por meio do site da operadora. O usuário abastece seu pacote de dados com valores que ele vai consumindo conforme o uso.
“Vimos uma oportunidade nova para aqueles usuários que não querem ter um desembolso fixo ou mensal adicional. Esses pacotes foram feitos para clientes de uso não recorrente, que não têm o tablet como instrumento de trabalho. O aparelho é um complemento do smartphone ou do notebook”, explica Ermindo Cecchetto, gerente de mobilidade da Oi.
Modem 3G da Huawei se transforma
Modens
Outra opção para usuários que já pagam um plano de dados para seu smartphone é transformar o aparelho em um roteador Wi-Fi. A função, chamada "tethering" ou "compartilhamento de internet", permite transformar o smartphone em um modem 3G sem fio. Assim, a internet do celular pode ser acessada por outros dispositivos por meio de rede Wi-Fi ou por Bluetooth. No iPhone, a função é chamada "Ponto de Acesso Pessoal" e permite compartilhar a conexão para até cinco aparelhos.
Também é possível recorrer a modelos de modem 3G sem fio que compartilham o acesso como roteadores Wi-Fi. Esses dispositivos se conectam à internet por um plano de dados da operadora e podem ser levados para qualquer lugar. Um exemplo vendido no Brasil pela Vivo e pela Oi é o modem Huawei E5, que conecta até cinco equipamentos e custa R$ 279. Para funcionar, o usuário precisa colocar um chip de operadora e contratar um plano de dados.
Outra opção para usuários que já pagam um plano de dados para seu smartphone é transformar o aparelho em um roteador Wi-Fi. A função, chamada "tethering" ou "compartilhamento de internet", permite transformar o smartphone em um modem 3G sem fio. Assim, a internet do celular pode ser acessada por outros dispositivos por meio de rede Wi-Fi ou por Bluetooth. No iPhone, a função é chamada "Ponto de Acesso Pessoal" e permite compartilhar a conexão para até cinco aparelhos.
Também é possível recorrer a modelos de modem 3G sem fio que compartilham o acesso como roteadores Wi-Fi. Esses dispositivos se conectam à internet por um plano de dados da operadora e podem ser levados para qualquer lugar. Um exemplo vendido no Brasil pela Vivo e pela Oi é o modem Huawei E5, que conecta até cinco equipamentos e custa R$ 279. Para funcionar, o usuário precisa colocar um chip de operadora e contratar um plano de dados.
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