Algumas pessoas acham que foco significa dizer sim para a coisa em que você vai se focar. Mas não é nada disso. Significa dizer não às centenas de outras boas ideias que existem. Você precisa selecionar cuidadosamente.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Fone ganha prêmio na CES 2013 ao usar os ossos para transmitir o som
Usando o princípio da condução de som usando os ossos, o fone AfterShokz deixou os frequentadores da CES 2013, realizada em Las Vegas, intrigados. Primeiro porque, ali do lado, a Panasonic lançava uma solução similar. Segundo, bom, a mecânica do fone é estranha, muito estranha.
O conceito não é novo. Foi criado no início dos anos 2000, com o objetivo de ser usado pelos militares dos EUA. Mas agora está chegando às ruas rodeado de mistério e polêmica. Afinal, ninguém garante que o aparelho e a tecnologia são menos nocivos do que os tradicionais fones de ouvido. Sim, afinal, o AfterShokz não pode ser chamado de “fone de ouvido”, já que, simplesmente, não vai nos ouvidos.
A estranheza já começa quando você tem os ouvidos expostos. Você escuta a música, mas também tudo o que está no ambiente. Se por um lado o risco de ser atropelado no trânsito ou de não ouvir a bronca do chefe diminui, a sensação de estranheza aumenta. Já que sua mandíbula sente as vibrações, espalhando o som por todos os ossos de seu rosto. Não quero nem imaginar como seria escutar Sepultura ou algo mais barulhento com o AfterShokz.
Mas ser “fora dos ouvidos” tem suas vantagens. No teste, o aparelho não solta, não incomoda - tirando o microchacoalhão no rosto -, é ideal para corridas ou exercícios físicos. É wireless e tem os comandos no arco, na parte traseira, completando um design que lhe valeu um prêmio de inovação na CES 2013.
Ainda que não entregue um som chamado de “audiófilo” - com uma pureza de som rigorosa, o fone é diferente, curioso e chama atenção. Por cerca de US$ 100, você também pode experimentar ouvir suas músicas favoritas usando sua mandíbula. Por mais inusitado que isso possa soar.
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