terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Apps ajudam, mas bom e velho mapa segue indispensável ao viajante


Existe uma profusão de aplicativos voltados para iPhone, para Android e ambos por aí. Eu mesmo já listei alguns deles em outros textos que publiquei aqui no TechTudo. Apps que podem salvar sua viagem ou ajuda-lo a planejar e aproveitar muito mais suas andanças mundo a fora. Mas, em recente pesquisa de uma instituição norte-americana ficou comprovado o mais antigo clichê: o item mais importante de todo e qualquer viajante continua sendo o bom e velho mapa.
photosJapão (acima) ou na Tunísia (abaixo), sempre conferindo o mapinha tecnológico .
Claro que cada vez mais baseamos nossa escolha de destino nas opiniões de amigos nas redes sociais. Sem dúvida pesquisamos preços e fazemos reservas de passagens e hospedagem direto do celular. Óbvio que baixamos os mais variados apps para dar aquele visual especial (geralmente vintage) às fotos que compartilharemos da praia, da cama do hotel ou do prato do jantar. Mas, na hora do vamos ver, o que vai nos fazer ganhar tempo, evitar stress, economizar combustível ou horas de caminhada é o mapa.
Recentemente, a Apple apresentou seu iOS6. A grande mudança no mesmo foi a troca do ícone nativo do Google Maps pelo do recém lançado Apple Maps. A gritaria foi geral. De fato, o sistema de geo-localização da Apple confessadamente não era (ainda) dos melhores. Tanto que os próprios admitiram uma série de falhas e recomendaram uma série de apps alternativos. O problema é que, inicialmente, o Google Maps que todos amavam e estavam acostumados não se encontrava entre essa lista de recomendações. Ok, negócio é negócio. Mas o maior problema e fonte de reclamações era que o Google Maps sequer podia ser baixado. Ele havia sido “expulso” da AppStore. A “desculpa” era: conflitos no compartilhamento de dados e novas implementações.
Felizmente, a decisão foi revista e o bom e velho Google Maps já está lá disponível para download (uma pesquisa de quantos usuários do IOs6 deletaram seu Apple Maps para voltar ao app do Google seria interessante). A decisão faz sentido. A Apple tem no coração de seu negócio a venda de aparelhos, e não o desenvolvimento de aplicativos. Se há um serviço provido por um concorrente que fará um de seus aparelhos mais atraente, por que não utiliza-lo. Além do mais, estava feio vetar a versão comprovadamente melhor de fora de seu sistema, uma vez que ela cumpria com todos os pré requisitos de tantas outras opções de mapas eletrônicos que habitam na loja virtual do sistema.
Enquanto a Apple segue trabalhando em seu próprio sistema de mapas, o queridinho Google Maps voltou as prateleiras da AppStore e em apenas um dia se tornou o aplicativo gratuito mais popular do sistema. Felizmente para nós, quem sai ganhando é o viajante.

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