A Intel trouxe artilharia pesada para a CES 2013, que acontece em Las Vegas, nos Estados Unidos, e fez uma apresentação recheada de novidades. E a principal delas foi o Lexington Z2420, um processador Atom feito para smartphones pensado inteiramente no mercado de países em desenvolvimento - dentre os quais, a América Latina. Além do Z2420, a gigante da tecnologia também anunciou uma nova geração de quad-core Atom e um pequeno gadget no estilo Kinect para estimular a “computação sensorial”.
O pequeno Z2340 é fruto do trabalho conjunto da Intel com o Google, buscando a otimização de hardware para aparelhos Android. A configuração do aparelho-base, usado pela companhia como modelo para atestar as qualidades do processador, é bem honesta: tela 3.5 polegadas, plataforma SGX540 para games, dual SIM nativo, rádio FM e display com capacidade wireless - ou seja, pode transmitir seu conteúdo para telas maiores sem fio. O dispositivo também foi capaz de tirar sete fotos em sequência sem engasgos, mostrando versatilidade.
Durante sua apresentação, o gerente-geral da Intel, Kirk Scott, não se preocupou em esconder que objetivo da sua companhia é claro: guerra. Principalmente contra a Qualcomm e seus Snapdragons, com o processador para tablets com Windows 8 e Android batizado de “Bay Trail”. O chip quad-core Atom deve chegar em breve ao mercado americano e promete ter o dobro da capacidade da atual geração, o “Clover Trail”.
“Quando inventamos o ultrabook, cortamos o gasto de energia de nossos processadores pela metade. Agora, cortamos mais um terço”, disse Scott, ao anunciar a nova geração de Ivy Bridges. A queda de 3w no consumo - de 10 para impressionantes 7 - representa um aumento de um terço na durabilidade da bateria. Além disso, possibilita que tablets agora tenham praticamente o mesmo poder de processamento de um notebook ou um ultrabook. “É o melhor de dois mundos em um só produto”, finaliza.
Além destas novidades, a Intel também anunciou a 4a geração de seus processadores Intel Core, anteriormente conhecida como “Haswell”. "A nova família foi pensada desde seu inicio para ser uma plataforma de ultrabooks, com touch e de olho na mobilidade. Será a plataforma mais segura do mercado, contando ainda com o dispositivo antirroubo”, diz Scott. E o mais impressionante é que, combinado com o novo design - que traz duas baterias, sendo uma na tela - a autonomia dispara para até 13 horas, no dispositivo híbrido usado como protótipo.
Além destas novidades, a Intel também anunciou a 4a geração de seus processadores Intel Core, anteriormente conhecida como “Haswell”. "A nova família foi pensada desde seu inicio para ser uma plataforma de ultrabooks, com touch e de olho na mobilidade. Será a plataforma mais segura do mercado, contando ainda com o dispositivo antirroubo”, diz Scott. E o mais impressionante é que, combinado com o novo design - que traz duas baterias, sendo uma na tela - a autonomia dispara para até 13 horas, no dispositivo híbrido usado como protótipo.
A última das novidades da Intel na CES 2013 foi um dispositivo no melhor estilo Kinect, para estimular o que ela chama de “Perceptual Computing”, algo como computação sensorial. A ideia é usar olhos, voz, mãos e emoção, em vez dos tradicionais dedos, via teclado e mouse. “Estamos interagindo com com o teclado há décadas. Vamos mudar isso em 2013”, garante Scott, ainda que isso não soe exatamente como novidade.
Batizado de “lightweight perceptional computing kit”, ou kit leve de computação sensorial, o aparelho permite um nível de interação com o ambiente 3D que não é possível com teclado, mouse ou outro objeto. “Agora, você vai poder finalmente se imaginar dentro do contexto dos games, com voz e gestos. Mas não estamos parando aí. Estamos trabalhando em uma tecnologia para rastrear seus olhos”, diz Scott, antes de uma demonstração do game “Onde está Wally?” apenas com os olhos. Mas, se desta vez o teclado e o mouse vão mesmo se aposentar, só 2013 vai dizer.
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