A Huawei aproveitou a CES 2013 (Consumer Electronics Show) em Las Vegas, EUA, para apresentar seu Ascend Mate. Com impressionantes 6,1 polegadas de tela HD IPS+, o celular gigante atraiu a atenção de todos durante a coletiva de imprensa do dia 7. Agora, com a feira acontecendo a todo vapor, é possível pegar o aparelho nas mãos e testar um pouco da performance do nada 'pequeno notável'.
A tela HD realmente impressiona por sua qualidade e ótimo contraste de cores, e certamente conquistará todos os que gostariam de estar a um passo de um tablet. Apesar disso, em uma feira onde a concorrência começa a falar e mostrar telefones com telas FullHD, parece que a fabricante chinesa ainda não entendeu que não se trata apenas de tamanho.
A resposta de toque é excelente e o processador de 1.4 GHz com quatro núcleos faz bonito. O sistema Andoid Jelly Bean, que já vem instalado de fábrica estava com boa fluidez, sem travadas ou demoras nas respostas. Todos os testes, em reprodução de vídeos, aplicativos, navegação ou jogos, se mostraram suficientemente eficazes.
Por outro lado, em um dos aparelhos que testamos o sistema funcionava estranhamente, até que percebemos que os três botões principais tinham desaparecido da tela. Se era protótipo ou se isso era um problema isolado nos aparelhos utilizados durante o evento, é impossível saber. De qualquer forma, no Brasil, quando estiveram na Futurecom, caso semelhante havia acontecido com os telefones colocados à prova.
A bateria de 4.050 mAh é a maior que já vimos no mercado, para um telefone (o Galaxy Note 2 tem 3.100 mAh), mas é impossível saber se ela resistirá tanto tempo longe da tomada. Sem 4G, é possível que este modelo dure até dois dias - mas isso é só um palpite.
Na câmera, nada tão surpreendente. Um sensor de 8 megapixels com autofoco e HDR atrás, para fotos, e outro de 1 megapixel para videochamadas na frente. São bons modelos, mas não se equiparam aos concorrentes.
Para você, leitor, a fabricante chinesa tem chance no mercado brasileiro com este modelo? Dê a sua opinião nos comentários.Concorrendo ou não com o Galaxy Note 2, resta saber se a Huawei conseguirá se encaixar no mercado com o maior telefone ou o menor tablet lançado até hoje.
* Colaborou Allan Melo.
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